sábado, 7 de maio de 2011

Do Tudo ao quase nada

Tudo aconteceu num piscar de olhos

Tudo me tomou subitamente

Tudo se transformou

Tudo o que esperava aconteceu

Tudo o que desejei me apareceu

E Tudo fiz

Quando Tudo da minha vida se for

Tudo o que farei será esperar...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Que cara você tem?

Há muito tempo falo que as personalidades das pessoas se repetem, não digo das pessoas do mesmo signo, nem tão pouco de alma gêmea, que tem uma vida muito parecida, mas falo de atitudes e comportamentos. Deus criou o homem e utiliza ainda hoje utiliza as mesmas formas para criar a personalidade ser humano.

Muitas pessoas se reúnem por um ideia e divergem sobre algum ponto, mas muitos do grupo pensam da mesma forma. Você conhece pessoas novas e tentar seguir um caminho parecido tenta esquecer pensamentos que antes eram normais, mas agora parecem ultrajantes e até mesmo imorais e condena aqueles que pensam como você pensava antes, em nome de preceitos morais adquirido com a convivência do grupo.

Claro e é certo isso. Qualquer pessoa sabe que existem duas éticas. A ética pessoal aquela que você carrega consigo, a sua formação e experiência do cotidiano e temos a ética do grupo, onde você deve seguir aquilo que melhor define o pensamento do coletivo, independente se vai contra aquilo que você defende no campo pessoal.

Dediquei grande parte da minha vida na infância e parte da adolescência para a observação do comportamento das pessoas. Sempre me achava diferente dos outros, quase como um ser de outro planeta vivendo a observar cada movimento da fala do bicho homem. Até que em um momento aceitei viver como eles e comecei a criar vínculos de amizades e adentrei mais ainda e passei a ser um observador participante.

Dentro de cada experiência de vida, cada situação vivida, eu aprendi muito. Nunca fui de ler muitos romances nem assistir novelas por que como eu falei as personalidades se repetem e pra mim toda novela era uma repetição, quando o escritor é muito bom ele sabe entender o que realmente cada personagem faria em determinada situação, assim eu vejo os seres humanos. Mesmo sem conhecer as pessoas sei apenas pelos seus gestos o que ela faz e do que ela é capaz de fazer.

Isso às vezes é ruim por que sempre primo pela ética do grupo, tento ao máximo ser igual ao grupo à que pertenço e cobro das pessoas o mesmo posicionamento, só que esqueço que ela tem suas decisões internas e tento lidar com isso pesando o que ela fez de “certo”, dentro do que considero em uma dada situação o que seria mas obvio de se fazer, e as suas ações naquele momento.

O que devo fazer então? Expulsá-la do grupo? Não as coisas não se resolvem pondo fim de vez nas pessoas, por que aí você não resolve o problema apenas o elimina, o que é diferente de resolver. Um exemplo claro e radical: Um casal acaba de tem um filho, mas não era o plano de nenhum, pois os dois são jovens e sem emprego. Temos um problema, o filho, o que fazer? Vamos eliminar. Jogamos fora o filho e está resolvido, mas nada é simples assim. Você apenas se livra do problema, mas não resolve.

Na nossa vida tentamos jogar várias situações para debaixo do tapete. Não pensamos nas conseqüências que isso pode levar. Nossas decisões e atitudes vão se acumulando ao longo do tempo e quando pensar que não, o tapete está tão cheio que todos podem notar a protuberância que vai se formando. Eu consigo ver bem antes, quando apenas pequenos grãos estão sendo escondido e o que faço? Deixo passar, tento pesar por que sei que quando estiver cheio não serei eu o prejudicado, nem sou eu que terá que se justificar.

Como um observador participante nunca construi laços fortes com ninguém, até tentei e por um momento esqueci da poeira do tapete e de como a ética pessoal ,as vezes, fala mas alto. Enquanto uns evitam pisar em ovos, por medo de quebrá-los, eu piso, não querendo jogar tudo para o alto, nem mesmo sair ferido ninguém, como muitos fazem, mas há uma pequena diferença eu piso, mas sei em quantos pedaços ele irá quebrar.